Assim, sim

Podemos ir para a praia descansadas

A companhia canadense de fatos de banho "Solestrom" colocou no mercado uma linha de produtos para alertar as banhistas do excesso de radiação ultravioleta do sol, que pode causar queimaduras e até cancro de pele, e ainda aproveitar a abundante energia solar que se derrama sobre praias e piscinas.

Dos três produtos lançados - dois biquínis que detectam o nível de ultravioleta e uma bolsa que, além de registrar a intensidade da radiação, acumula energia solar para recarregar baterias de equipamentos portáteis, como palmtops, telemóveis ou iPods - o mais caro é o Solestrom SmartSwim UV Meter Bikini, que vem com um display digital que mostra a intensidade da radiação, numa escala de zero a 20.

A marcação é zero na sombra, e o nível moderado, embora varie com o tipo de pele, estaria, de acordo com o fabricante, entre 3 e 5. Outro modelo, o Solestrom SmartSwim UV Intensity Bikini, tem contas de plástico que mudam de cor de acordo com a intensidade da radiação solar: elas são claras quando o sol está fraco e escurecem conforme os raios ultravioleta ganham força.

E esta?!

Espalhar filtro solar não dá protecção

Especialistas do Mount Vernon hospital, nos arredores de Londres, analisaram a forma como filtros solares neutralizam a radiação causadora do cancro da pele. E concluíram que espalhar o creme sobre a pele não oferece proteção homogénea e que deixar uma camada esbranquiçada secar sobre a pele é muito melhor.

O estudo foi feito em conjunto com a organização britânica Restoration of Appearance and Function Trust. A coordenadora da pesquisa, Rachel Haywood, disse:

"A maioria das pessoas prefere espalhar o creme sobre a pele. Elas acham mais agradável e mais confortável dessa forma. Entretanto, pela primeira vez, nossa pesquisa revela que se o creme é espalhado, a protecção é mínima".

Em entrevista ao programa de televisão GMTV, Haywood disse que quando o creme é espalhado a protecção contra radicais livres cai. Segundo ela, uma quantidade de 2 mg de creme para um centímetro quadrado de pele oferece 55% menos proteção contra radicais livres do que uma camada espessa de filtro solar.

Os pesquisadores usaram restos de pele que sobraram de cirurgias plásticas e simularam em laboratório uma situação de exposição intensa das amostras ao sol. Após a exposição ao sol, os cientistas mediram a quantidade de partículas conhecidas como radicais livres, que provocam danos aos tecidos, presentes nas amostras. E verificaram que os índices de radicais livres aumentaram em relação direta com a exposição aos raios ultra-violeta UVA, associados ao cancro e envelhecimento prematuro. Segundo os pesquisadores, quando o creme é esfregado sobre a pele, acaba se acumulando nas dobras e nas glândulas sudoríferas, não oferecendo, portanto, qualquer protecção.

Ano para esquecer

Estou a acabar um ano lectivo muito agitado como ainda não tinha experimentado na minha meia dúzia de anos de serviço de magistério. Por um lado, a precária saúde que me levou á mesa operatória, por outro a falta de motivação que se instalou em muitos dos meus colegas.

A relação das pessoas com os patrões e subordinados e até com os colegas tem de ser encorajante e isso está a deixar muito a desejar na minha escola pelo menos. E escrevo "pelo menos" porque sei que a política da actual ministra é tudo menos encorajante para a maioria dos professores. E se estes estão sedanimados, isto reflecte-se assombrosamente na relação destes com os alunos.

Como pessoa crente, peço a Deus que este estado de coisas seja ultrapassado, e no diálogo todos nos respeitemos: alunos, famílias, docentes e ministério. Doutro modo, não vamos a lado nenhum.