Gratidão
Aconteceu numa cidade europeia. Um turista americano entrou num autocarro. Ao levar a mão ao bolso para pagar o bilhete, esqueceu-se que se tinha esquecido da carteira no hotel.
Tentou com gestos explicar a sua situação, pois não conhecia a língua do país. O cobrador não aceitou explicações. E foi então que um passageiro, ao notar o embaraço do estrangeiro, pagou o bilhete por ele. O turista desconhecido agradeceu e pediu o seu endereço.
Tudo parecia ter acabado ali. Mas eis que, por ocasião do Natal, o benfeitor anónimo recebeu um cartão do americano. E assim, durante vários anos, sempre se lembrou de quem o livrara de apuros no autocarro. Houve um Natal em que o cartão não veio. O que teria acontecido ao amigo? Meses depois chegava uma carta assinada por outra pessoa. Nela se dizia que o tal homem havia morrido mas deixara uma grande quantia num determinado banco como sinal do seu eterno agradecimento.
Tentou com gestos explicar a sua situação, pois não conhecia a língua do país. O cobrador não aceitou explicações. E foi então que um passageiro, ao notar o embaraço do estrangeiro, pagou o bilhete por ele. O turista desconhecido agradeceu e pediu o seu endereço.
Tudo parecia ter acabado ali. Mas eis que, por ocasião do Natal, o benfeitor anónimo recebeu um cartão do americano. E assim, durante vários anos, sempre se lembrou de quem o livrara de apuros no autocarro. Houve um Natal em que o cartão não veio. O que teria acontecido ao amigo? Meses depois chegava uma carta assinada por outra pessoa. Nela se dizia que o tal homem havia morrido mas deixara uma grande quantia num determinado banco como sinal do seu eterno agradecimento.